sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Medo de quê?

Não sei se tenho passado por um período de falta de inspiração ou de inspiração demais, não consigo pensar no que escrever e ao mesmo tempo penso em tanta coisa que eu descarto a possibilidade de ao menos tentar organizar de alguma forma que transforme isso num texto.
Esses dias, organizando meu facebook voltei à divagações passadas, a diferença é que, dessa vez, me veio tudo organizado, o que me obriga a escrever logo tudo antes que a "inspiração" se vá.
Estava lendo uma nota de uma daquelas brincadeiras em que se responde questões sobre você usando nomes de músicas de uma banda a sua escolha. Fui respondendo com músicas de Engenheiros do Hawaii, até que me deparo com "Seu medo:" então parei pra pensar, deveria agora descobrir qual era o meu medo e descobrir que música dos Engenheiros responderia à altura. Então, à tal intrigante questão dei a intrigante resposta: "Revelação".

domingo, 18 de setembro de 2011

Amar é...

Durante muito tempo me considerei uma pessoa um tanto fria, pois minha quase total ausência de romantismo nunca me permitiu viver uma paixão. Eu conheço a paixão pelas músicas, livros, filmes, poemas... chego até a senti-la quando escrevo histórias em que os personagens se apaixonam, mas eu nunca a vivi. Até pouco tempo isso me incomodava muito, cheguei a dizer que acabaria por me casar por conviniência, já que nunca aconteceria de me casar por paixão... Mas me veio o click que me fez apagar todas essas ideias.
Hoje, definitivamente eu sei que não perco nada por não me apaixonar, não somente por não sofrer o que se sofre quando se cria uma projeção romântica de alguém, mas porque eu tenho algo muito maior que a paixão: o amor. Eu não preciso de romantismo para sentir amor, muito menos para falar sobre ele, porque o amor é um sentimento livre, posso amar quantas pessoas eu quiser (inclusive ao mesmo tempo), e o quanto eu quiser, na intensidade que mais convêm. E não é difícil amar, basta conhecer, gostar e ter carinho o suficiente para que se caiba na palavra amor. É provavel que eu realmente não me apaixone pela pessoa com quem um dia eu talvez venha a me casar, mas nunca será por conviniência, porque eu terei amado essa pessoa o suficiente para escolher dividir minha vida com ela.
Talvez meu modo de ver as coisas seja um tanto peculiar, talvez esse texto tenha sido pessoal demais, não sei, só sei que desejo a quem leu todo o amor do mundo, porque amar é bom demais.