sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

¡Tchau Radar!

Humberto Gessinger: Fundador dos Engenheiros do Hawaii, multi instrumentista, atualmente nos palcos com Duca Leindecker (Cidadão Quem) com quem forma o Pouca Vogal.
Rodrigo Tavares: Baixista da banda Fresno, multi instrumentista, além do trabalho com a banda e a participação como bateirista no disco The Rise and Fall of Beeshop (do projeto solo de Lucas Silveira (vocalista da Fresno) Beeshop), possui também seu projeto solo: Esteban.




O que Humberto Gessinger e Rodrigo Tavares tem em comum? Apesar de pertencerem à diferentes gerações pode-se de cara dizer que em comum eles tem o fato de integrarem a cena do Rock gaúcho. Quem conhece com certeza sabe que músicalmente falando há gritantes distinções entre a música de cada um, mas Tavares nunca negou ter Humberto como ídolo e ser fã dos EngHaw a ponto de ter uma tatuagem em homenagem a banda. Até aqui temos uma relação fã-ídolo, suficiente forte, tenho que admitir, mas quem acompanha qualquer um dos dois artistas sabe bem que a relação deles últimamente tem tomado outras proporções. 
Primeiro alarme: diálogos pelo twitter, segundo alarme: anunciado show do Esteban com participação de Humberto Gessinger (o show ocorrerá em Porto Alegre neste domingo, 26), terceiro alarme: no post desta terça no BloGessinger humberto fala de uma nova parceria (no mesmo dia Tavares brinca no twitter dizendo que um de seus projetos deste ano é voltar com os Engenheiros do Hawaii tocando guitarra), quarto alarme: Humberto Gessinger pergunta a Rodrigo pelo twitter se eles tocarão a música nova.
Depois de tudo isso, nesta sexta, 24...

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Um texto esquecido num caderno velho

Mês passado estava mexendo no caderno que usei no último semestre e achei um texto inacabado, li, achei que merecia um final. Depois de terminado, fechei o caderno e pensei "depois eu posto no blog". Pois é, eu esqueci, e acabei publicando outro texto. Mas, como estou sem sono (normal) decidi trazer de volta meus antigos devaneios esquecidos num caderno do ano passado. Espero que faça algum sentido.

Cá estou eu refletindo sobre as relações humanas. Fico pensando em como as pessoas tem defeitos tão insuportavelmente gritantes e mesmo assim tem ao seu redor pessoas que as entendam e gostam delas. Penso em como é possível não se ver, por exemplo, a falsidade de certas pessoas, bom, para isso eu acho que tenho, graças a Deus, uma sensibilidade especial, pois geralmente reconheço um falso de longe e também acho fácil perceber (mas não sempre) quando tem alguém se iludindo, mas apesar de tudo ainda espero pelas provas de que aquele meu feeling em relação àquela pessoa está certo, isso evita que eu faça julgamentos precipitados. Essa minha sensibilidade à falsidade é, provável e possivelmente um dos principais segredos pras amizades que tenho. É simples de explicar: eu só me aproximo de pessoas provadamente sinceras, qualidade que mais admiro nas outras pessoas e em mim mesma e que, felizmente, meus sinceros amigos admiram em mim.
Outro grande segredo que vale pelo menos pra mim é a paciência, afinal, é ela que nos faz lidar com aqueles defeitos de que comecei falando. Os verdadeiros amigos toleram pacientemente de mal humor e grosserias à piadas feitas na hora errada. Claro que ninguém é de ferro e não dá mesmo pra aguentar tudo, é por isso que amigos brigam, mas amigos de verdade pacientemente fazem as pazes. Amizades não duram muito quando falta essa peça. Alguns amigos meus exigem de mim muita paciência e eu acredito que preciso dela, afinal, não vou querer que ninguém mude pra me agradar, porque eu não vou mudar pra agradar ninguém. Quem lida comigo precida de muita paciência pra aturar meus silêncios e minhas grosserias, e eu agradeço muito por essas pessoas nunca terem desistido de mim.

Eu terminava um texto com uma metáfora sobre as estruturas que formam uma construção sólida chamada amizade, mas ficou confuzo até pra mim então decidi terminar falando que sim, a sinceridade e a paciência são fundamentais, mas de nada servem numa amizade se nela não houver, amor, carinho, intimidade e compreenção, além de ouvidos dispostos e ombros à postos.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Falando de música (falando de mim)

Assim que criei o blog postei algo sobre meus gostos musicais, sobre o que eu curtia, de onde vinham as referências e sobre o momento que eu estava passando na época, que se bem me lembro era o período em que as bandas emo estavam começando a apagar e eu estava começando a curtir tais bandas, mas enfim, essa noite eu estava pensando das mudanças ocorridas no meu gosto musical desde a infância e decidi escrever minhas divagações aqui num texto mais detalhado e ao mesmo tempo mais refinado que aquele que eu fiz há tanto tempo atrás.
Lembro que quando eu era pequena eu curtia muito os vinis dos meus pais, dai meu gosto por MPB e um amor por Chico Buarque que nem todos entendem (é necessário ter dormido quando criança ao som de Acalanto pra entender), dai também meu gosto por samba (ninguém nem imagina que eu curto samba, mas...). Mas nessa época o que eu gostava mesmo era de qualquer coisa que fizesse sucesso, bastasse tocar no rádio e aparecer na TV, ou seja, muita merda que me deixa nostalgica hoje em dia haha. Meus irmãos mais velhos eram adolescentes e ouviam muito rock entre outras coisas mas eu não gostava de 99% do que eles ouviam, mas foi com eles, e nessa mesma época que eu conheci e gostei de Titães, Paralamas, Engenheiros, Los Hermanos, Raimundos Chico Science, Planet Hemp, Gabriel o Pensador e Charlie Brown Jr. que nessa época fazia o estilo banda de garagem e dava de 100000000000 X 0 no que é hoje. Foi à partir das influências dos meus irmãos que eu comecei a parar de ouvir rádio e restringir cada vez mais a influência da TV.