domingo, 14 de abril de 2013

"nada vem de graça, nem o pão nem a cachaça"

Alguém consegue me explicar essa coisa do dinheiro sumir quando a gente mais quer?
Passei minha adolescência toda vivendo momentos de tristeza por não poder ir à algum lugar porque não tinha grana, principalmente quando perdia algum show que eu queria muito ir. Achei que de alguma forma isso mudaria quando fosse adulta... doce ilusão.
Eu sei que ainda não sou alguém 100% independente (e nem sou tão adulta assim), mas é horrível sentir que não é tão diferente hoje em dia do que era antes. A grande diferença na verdade é que os gastos do dia-a-dia estão bem maiores e não sobra pra o que eu quero, e no fim das contas encaro a patética realidade de que tenho (quase) 21 anos e continuo chorando por causa de um show, não por eu ter um ídolo e não poder vê-lo (como era na adolescência), mas por planejar tudo e na hora não ter dinheiro pra por meus planos em prática, e ficar re-moldando meus planos e nenhum deles dar certo, porque como eu já disse antes aqui no blog, nesse “capitalismo selvagem” quem consegue algo sem dinheiro?
Planejei Abril tão diferente do que está sendo, semana que vem tem Abril Pro Rock e eu não tenho ingresso (pfvr, vendo passar shows de 5 bandas que eu amo e eu em casa), nem carteira de estudante pra pagar meia (tirar a carteira foi um dos planos não cumpridos do mês) e nem passagem no VEM (Vale Eletrônico Metropolitano, pra quem não conhece) pra poder circular pela cidade do Recife pra resolver minhas coisas. Agora junta isso com os estresses em casa, na faculdade, no trabalho e imaginem uma Raquel super pra baixo.
Estou me sentindo exausta, tão exausta que sonhei que ia à uma festa e dormia a festa toda, tô sem vibe até pra balada, mas queria muito um showzinho de leve, de boa, queria os shows do dia 19 do APR, queria não, quero, e como sempre vou re-moldando meus planos pra tentar conseguir, quem sabe eu não volte aqui com fotos minhas lá, com o maior sorriso na cara?

segunda-feira, 1 de abril de 2013

As Crônicas Vampirescas - Parte 4

Não é mentira de 1º de Abril, eu estou sim postando no blog! aêê \o\\o//o/
E o que eu vou postar? A continuação da minha série de resenhas das Crônicas Vampirescas da Anne Rice.
A última postagem dessa série foi em 2010, época em que eu ainda tinha tempo pra literatura, já que ultimamente minha dedicação é quase exclusiva à História (principalmente agora que estou estudando Teoria da História).
Mas bem, trouxe mais duas resenhas das crônicas, porque quando a gente curte alguma coisa gosta de mostrar e gostaria que todos gostassem (acho que estou desaprendendo a escrever algo que faça algum sentido). Vamos às resenhas:



Merrik é o cruzamento entre as duas sagas emblemáticas da Anne Rice, as Crônicas Vampirescas e a Trilogia Mayfair.
O sétimo livro das Crônicas Vampirescas foi lançado após a Trilogia Mayfair e os Novos Contos Vampirescos e nos trás o encontro dos já conhecidos personagens Louis, Lestat e David com uma bruxa vinda de um dos seguimentos da família Mayfair: Merrick.
Parte história do livro remete à Entrevista com o Vampiro, mais especificamente ao amor entre Louis e a vampira criança Cláudia. Merrick Mayfair, a bruxa protegida pela Talamasca é contatada pelos vampiros para que use seus poderes e estabeleça de alguma forma um contato, mesmo que rápido com Cláudia morta a séculos. Porém a maior parte da narrativa conta a história de Merrick desde criança e percorre a aventura com David pela América Central.
É uma história envolvente, curiosa e interessante do início ao fim, Merrick é uma personagem fascinante. O livro deixa aquela vontade de ler as demais sagas que aqui se entrelaçam, uma das obras mais inteligentes da Anne Rice.